Etiqueta nos aeroportos (parte 2)
Você chegou à sala de Embarque
Conseguiu entrar na sala de embarque? (ver o post anterior ) Preste atenção. Hoje em dia é uma confusão de troca de portões, salas de embarque em vários andares. Consulte o painel luminoso do aeroporto e localize aonde você tem que ir. Não confie no número de portão impresso no seu bilhete. Às vezes ele é trocado mais de uma vez (mais um motivo pra você não andar carregado de sacolinhas). Outra dica de etiqueta e convivência: não use as cadeiras para “sentar” a sua bagagem. Ponha no chão ou no colo.
Vamos entrar no avião!
Chegou a hora de embarcar. Tente colocar a carteira de identidade e o ticket de passagem num bolsinho separado, de preferência do lado de fora da bolsa ou da roupa, para que na hora de entrar no avião você não fique segurando a fila enquanto procura tudo isso dentro daquela confusão reinante na sua bolsa. Se você for pelo finger, aquele túnel que dá acesso direto ao avião, tudo bem, é mais fácil. Se for de ônibus, a chamada posição remota, tem outro detalhe: as regras da convivência e boa educação também valem aqui. Tente se posicionar com sua mala dentro do ônibus de forma a não incomodar ninguém. Deixe os lugares sentados para idosos ou pessoas que realmente necessitem. E, principalmente, não fique guardando lugar próximo à porta do ônibus, impedindo a entrada dos outros passageiros. Lembre-se, depois que já fez o check-in, o avião não vai sair sem você, não precisa ser o primeiro a chegar. O avião não é um óvulo, nem você está participando de uma corrida de espermatozoides para fecundá-lo.
Museu da TAM em São Carlos, interior de SP, hoje infelizmente fechado
Entrou no avião?
Ótimo! A viagem vai começar. Tome cuidado com sua bagagem, principalmente para não bater nas pessoas que já estão sentadas. Uma vez, uma senhora com uma baita sacola a tiracolo saiu batendo em todas as cabeças das pessoas que já estavam sentadas. Nem olhou para trás. E a sacola… de grife!
Abro aqui um parêntesis para falar de uma exigência mínima: a higiene. Num lugar tão restrito como um avião, em que a convivência próxima é quase forçada, devido ao espaço exíguo entre as poltronas, é muito desagradável sentar próximo de alguém que não tomou os mínimos cuidados com o asseio pessoal. Já sentei próximo a um rapaz de chinelos e roupa imunda, e tive que ir encarando aquelas unhas negras, rombudas, cheias de sujeira, fora o cheiro… ninguém merece. Uma dica para (alguns) estrangeiros: no Brasil, o banho diário é uma necessidade. Não adianta passar perfume; o perfume não vai se sobrepor à sua catinga, ou pior, vai se somar ao cecê e ambos juntos serão absolutamente insuportáveis.
A grande família
Avião quase decolando e chega aquela família enorme, cheia de crianças, em cima da hora. E aí começa aquela confusão de encaixar um mundo de bagagem, mala do bebê, pedir a todo mundo pra trocar de lugar para a família poder viajar junto… Nada contra famílias grandes, inclusive tenho certeza de que já devo ter importunado vários voos com meus três filhos. Mas o melhor é aproveitar a prioridade no embarque e chegar com muita antecedência, para fazer tudo com calma. Crianças sentem fome, querem ir ao banheiro, precisam de um tempo maior para se acomodar. O mesmo vale para os idosos, que têm dificuldades para chegar ao portão de embarque, muitas vezes longe ou que é trocado com frequência pela administração do aeroporto.
O “pidão”
Todos sentados, tem sempre alguém que fica chamando os comissários e pedindo água, fone de ouvido, travesseiro (nenhum voo local tem mais travesseiro, aliás)… Eles são treinados e normalmente educados, mas estão trabalhando no embarque. Portanto, a menos que esteja um forno no avião e você esteja desidratado, tente evitar esses pedidos, que serão trazidos instantes após a decolagem, na hora do serviço de bordo. Seja compreensivo. (continua…)
(11) 99795-9819 Carlos Monnerat - horário comercial
Olá. Amei conhecer seu blog. Admiro você com sua beleza e seu trabalho.
Muito obrigada! Não perca os próximos posts. Beijos!