Mau humor, esse inimigo!
Tem vezes que não dá pra aguentar. O dia está difícil, o trânsito parado, excesso de compromissos, o marido/esposa, os filhos, o chefe, ufa! Quando tudo acontece ao mesmo tempo, não conseguimos nem ter tempo para refletir sobre nossas atitudes. E aí vai uma grosseria ou uma resposta rabugenta sem querer. Quem pode nos culpar?
Resposta: todo mundo. Ninguém é obrigado a nos aturar de mau humor. Pense bem: se você for a pessoa a receber uma resposta atravessada, também não vai gostar. Então vamos à velha máxima desde os tempos de Jesus Cristo: não faça aos outros o que não gostaria que fizessem a você.
Isso vale pra qualquer um, em todos os momentos da sua vida. Eu tento ser atenciosa com todos, como eu gosto que sejam comigo. Até porque eu sei que, se eu for mal-educada com alguém, esse alguém vai passar o resto da existência falando com todo mundo que ele conhece que um dia eu o tratei mal. E o contrário também é verdadeiro: se eu o agradar, ele vai espalhar para a família e os amigos que foi bem recebido e se sentiu bem em minha companhia. Veja como a fama – boa ou ruim – pode se consolidar!
Mas como se controlar quando tudo está contribuindo para essa irritação crônica? Nada melhor do que tentar buscar no seu dia motivos para gratidão. O trânsito está parado? Mas valeu a pena, pois saí de casa para buscar o meu sustento e o da minha família. O chefe foi irascível? Nesses tempos difíceis, só ter um chefe já é um privilégio. Tente perceber a pressão que ele também sofre. Talvez seja mais fácil entender o motivo de algumas reações. As crianças estão impossíveis? Quem sabe não é o modo que elas têm de manifestar a falta que sentem de você? Tente acalmá-las com um gesto de acolhida. Às vezes um carinho basta para mudar as coisas. Chegou a um lugar e as pessoas que vão te atender estão de cara fechada? Faça um comentário simpático, se interesse por algo relativo a elas. Isso faz milagres com o caixa do banco, a atendente da lanchonete, o frentista, a vendedora da loja…
Fale olhando nos olhos das pessoas. Preste atenção ao que elas dizem. Tenha uma palavra amiga para cada um. Ouça com o coração o que lhe disserem. Não digite no celular sem pedir licença, quando alguém estiver falando com você. Explique, se for urgente, que você terá que interromper um pouco a conversa e, assim que tiver resolvido, volte do ponto em que parou. Demonstre empatia: sinta-se no lugar do outro.
Peça sem arrogância. Agradeça com verdadeira intenção de agradecer. Compreenda a dificuldade de pessoas que estão começando num trabalho novo ou estão em treinamento. Pense sempre, quando for atendido por alguém, que poderia ser alguém da sua própria família. Respeite o idoso que ainda está trabalhando, ele pode estar ali naquele emprego há mais tempo do que você tem de vida. E ele não terá facilmente uma oportunidade de se recolocar no mercado.
E, no final do seu dia, quando você chegar em casa, em vez de caras emburradas, você terá colecionado sorrisos… inclusive o seu!
(11) 99795-9819 Carlos Monnerat - horário comercial
Realmente! Concordo com o que você falou e adorei suas ideias para transformar as situações. Afinal, o efeito borboleta é real e se é pra colocar algo para se propagar no mundo, que seja a gentileza. = )
E o mais impressionante é o quanto de retribuição decorre desse comportamento. O presente maior é para quem dá.
Amei o texto. Gente q fofa a Carla. Quero.
Adorei o comentário!
O bom humor faz bem pro coração e também pra alma.
E o bom é que ele pode ser treinado, praticado, ou seja, é um aprendizado!
Gostei muito do site! parabens!
Obrigada, Izzy, espero que volte logo ao blog!
Adorei o texto, realmente nos colocarmos no lugar das pessoas faz muita diferença na maneira que as tratamos.
Tão básico e ainda assim tão pouco praticado, não é, Margarida?